sexta-feira, 16 de março de 2012

De repente... 20!

Ainda ontem andava na rua de minha vó só de calcinha. Brincava de boneca, pulava corda, elástico, pique-esconde. Tinha medo do bicho papão, mula-sem-cabeça, papa-figo. Chorava quando meus pais iam me levar para escola e de repente eles não estavam mais lá. Eu só queria viver enganchada na roda da saia de minha mãe. Adorava fingir que estava dormindo no sofá só para meu Pai colocar-me na cama. 
Quando tinha 12, 13 , 14 anos eu não me importava com nada. Porque ainda vivia minha infância querida. Mas quando completei os 15, fui vendo que as coisas iam mudando. Ninguém queria saber mais de ser criança. Agora estávamos perto da adolescência, das festas, maquiagens. Fiz os 16, 17... 18. Meu Deus! Como o tempo passou rápido. 
Adolescência chegou. Tinha que saber o que eu queria da minha vida. Eu tornei-me responsável pelos meus próprios atos. Afinal, eu já era maior. O tempo correu contra o tempo. Cheguei aos 19. E hoje, estou aqui nos 20 aninhos. Nossa! Os anos voaram. E como voaram! 
Nunca senti que os dias aceleraram tanto na minha vida como eu estou sentindo agora nesse exato momento. Durante esse intervalo de criança, adolescência e "mulher", aprendi a enxergar a vida de um jeito mágico. Minha mãe, sempre me ensinou as coisas de uma forma tão linda. Já meu Pai, ensinou-me a encarar a vida de um jeito mais leve. Agora, posso dizer que eu sei viver a vida de verdade. 
Eu saí de um conto de fadas e caí diretamente na mais pura realidade. 

quarta-feira, 7 de março de 2012

Ser Criança...

É não se preocupar com o amanhã. É acordar todos os dias sem pensar em nada.
É brincar. É não entender a vida.
Criança... Não tem contas para pagar. Não tem motivos para se arrepender.
Inocência pura, fragilidade exposta. Assim é...
Que doçura elas têm. Que alegria ela nos transmite.
Ah, se eu pudesse congelar no tempo. Se eu pudesse parar o tempo no meu tempo de Criança...